sexta-feira, dezembro 03, 2004

Ah, look at all the lonely people...

Tem horas que eu me sinto igualzinho as pessoas desta música aqui, ó:

Eleanor Rigby
(Lennon/McCartney)

Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people

Eleanor Rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?

All the lonely people
Where do they all come from ?
All the lonely people
Where do they all belong ?

Father McKenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working. Darning his socks in the night when there's nobody there
What does he care?

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?

Eleanor Rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father McKenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved

All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?


Ok, Eleanor Rigby fala sobre solidão. Não sei porque, tenho a leve impressão que a moça e o padre deviam ser as pessoas mais tristes do mundo. Ninguem foi ao enterro dela, ninguem ouve os sermões dele. E ela precisa mostrar as pessoas que não é triste, que ela é normal e feliz, igualzinho a todo mundo.
E, na maior parte das vezes, eu ajo da mesma forma que a Eleanor Rigby. Só os que me conhecem muito bem sabem quando a minha felicidade é falsa. Até hoje pouquíssimas pessoas prestaram atenção a este fato.


Falando de coisas mais alegres: a raposinha deste desenho abaixo não é uma fofura?



Para quem não sabe, é a Marian do desenho do Robin Hood, feito pela Disney. Num desses fins de semana da vida, vi o desenho e me apaixonei por ele. Gostei tanto da personagem, que irei usá-la como avatar num fórum que entrei.
Só que, ao invés da mocinha acima, eu não achei o "Robin Hood" da minha vida. Ou melhor, já achei sim. O problema: o menino (que é uma graça) namora uma garota mais nojenta que o Principe John e a Guinevere juntos. E a moça aqui, corre o risco de só vê-lo duas vezes na semana de longe. E junto com a patricinha escrota do 2º período.

Aff...eu e os meus amores platônicos...



Pela primeira vez, escolhi o que quero ganhar no meu aniversário, faltando 3 semanas para a data.
O presente será o Abbey Road, dos Beatles. Nele, tem duas músicas que me lembram coisas muito boas: Something e Here Comes The Sun. A segunda, me lembra o dia da festa da formatura do Cefet. Eu vi o sol nascer no Joá e, na hora que os primeiros raios de sol iluminavam o dia, era essa música que estava na minha cabeça.
A primeira...droga!!! Por que George Harrison escreveu uma música de amor tão linda? Por que eu choro todas as vezes que a ouço? Por que eu me apaixono pelos caras "impossíveis" e quando eles se interessam por mim, eu desisto deles? Por que será que eu trato o amor como as coisas que mais quero na vida, se não forem do jeito que eu quero, eu nem ligo?


Acho que nasci no time do Willian Miller; sempre veremos Penny Lane nos dar adeuszinho nos braços do Russel Hammond...


Observação importante: Eleanor Rigby está no Revolver, dos Beatles. Que é um disco muito foda!




Ps: Este post não seria possívem sem a ajuda da srta. Luciana Vianna, minha irmã, que teve a enorme paciência de me explicar um pouquinho de html.

quarta-feira, novembro 24, 2004

As dez coisas...

Dez coisas que eu adoraria ter:

1. Um emprego legal
2. Um aparelho de DVD
3. A coleção completa dos discos dos Beatles
4. Mais paciência e interesse para fazer as coisas
5. Um computador novo
6. Cinco All Star's no meu armário
7. Todas as pessoas que gosto por perto
8. Toda a família da minha mãe reunida no Natal (principalmemente o pessoal que mora no Maranhão)
9. O problema do cheque especial resolvido
10. Perfumes CK One e CK Be. Pode ser até aquela versão da Contém 1g, que eu aceito.

sábado, novembro 20, 2004

É dose...

Recebi este texto via e-mail há algumas semanas atrás. Pode ser mentira, mas torço para isso não ser verdade. Porque se for, terá gente cuspindo marimbondos em cima dos provedores e das operadoras de telefone.

Ok, vamos ao texto.

A grande farsa do ADSL A grande farsa do "SPEEDY"

Bem, para nós que utilizamos a internet vale a pena se ligar nisso:

Você sabia que o Speedy é uma farsa?

Você sabia que pode comprar um modem igual ao SPEEDY/ VELOX, por um preço mais barato e ainda não precisaria pagar mensalidade???

Que fora do Brasil não existe mais linha discada e que a AOL trouxe dos EUA seus equipamentos obsoletos?

Um acordo falso entre as grandes provedoras de Internet e as Cia's de telecomunicações, como Telefônica em SP, Telecom no Sul, Telemar no RJ,entre outras, frauda totalmente os Direitos do Consumidor, principalmente no que se trata de ACESSO DE ALTA VELOCIDADE, como ADSL Speedy), Multilink, LP's, entre outros.

Estão provadas que através de uma linha telefônica comum podem ser feitas conexões de até 512 kpbs, onde hoje as provedoras permitem no máximo uma conexão de 56.6 kbps, quando chegam neste ponto!!!

Fora do Brasil não existe mais conexão discada. A América On-line, por exemplo, trouxe todos os seus equipamentos antigos, que já se encontravam obsoletos no mercado americano, para cá, e mais uma vez o brasileiro usa o lixo do primeiro mundo, achando que é tecnologia de ponta.

A diferença é apenas que os modens que fazem esse tipo de conexão são diferentes, externos como os das conexões ADSL, mas utilizam a linha telefônica comum e se conectam a 512 kpbs (para transmissão e recepção de dados, melhor que os atuais ADSL do mercado, que transmitem com a metade da velocidade que recepcionam).

Um modem desses, já fabricados para efeitos de testes por empresas como a 3Com, Lucent, Motorola e Genius, custariam no mercado algo em torno e 150 reais.

Ou seja, você precisaria apenas de adquirir o modem, gastando uma só vez uma quantia razoável, e ter uma assinatura de acesso discado com qualquer provedora de renome que deveria oferecer esses serviços.

Mas ao invés disso, o consumidor brasileiro é enganado e paga só de instalação mais de 200 reais, não tem posse dos equipamentos, que são alugados e você paga por mês, além da mensalidade ser altíssima. E na maioria das vezes cobradas pelas empresas de telecomunicações e provedoras simultaneamente, o que também é outra operação nitidamente ilegal perante o código do consumidor.

O sistema já é ilegal por si só, sendo que eles oferecem tecnologia obsoleta como se fosse de ponta. E dentro do próprio sistema, eles ainda colocam mais ilegalidades, como estas, de obrigar a comprar um serviço para poder utilizar outro.

As provedoras de internet e empresas de telecomunicações não colocam esses serviços que são simples e eficientes à disposição dos clientes só porque seus lucros seriam bem menores, uma vez que o equipamento poderia ser comprado até no viaduto Santa Efigênia em São Paulo, como hoje em dia você compra um modem qualquer ou uma placa de rede, além do fato que a mensalidade seria acessível
como uma conexão discada comum que existe hoje em dia, por causa da concorrência.

Talvez até mesmo provedoras gratuitas poderiam fornecer tal acesso, de tão simples, eficiente e funcional que é o sistema. A ignorância do povo faz mais uma vez o regime capitalista vingar, onde os poderosos ficam cada vez mais ricos e você fica cada vez mais lesado.

Mas essa situação pode facilmente ser revertida, basta você enviar esta mensagem para o maior número de pessoas de sua lista, e também, para os órgãos competentes, pois somente assim as provedoras e empresas de telecomunicações vão perceber que não conseguirão mais enganar os internautas com toda essa fraude e ladainha de conexão RÁPIDA".

Espalhe essa mensagem em nome dos seus Direitos e pela dignidade dos
Internautas.

Atenciosamente,

Reynaldo Andersen K. Pellegrini
Engenheiro ITA - Novas tecnologias Revista Consultor Jurídico


Ganância de empresa prestadora de serviços é dose...

Outro caso interessante e capaz de deixar qualquer um pê da vida; meus pais compraram um fogão novo. Entrega no dia certinho, o produto chegou aqui sem maiores problemas. Como no prédio onde moro, o fornecimento de gás é pela CEG, tinhamos que pedir para a assistência técnica da Continental (sim, esta é a marca do fogão) fazer a conversão e a instalação. Segundo o pessoal da loja, a conversão seria feita de graça e a instalação custaria em torno de 10 ou 15 reais.

Ligamos para a assistência técnica, que veio na terça passada. O técnico fez a conversão de graça. Ao ser perguntado do valor da instalação, respondeu: entre 20 e, pasmen, 90 reais (preços da parcela de um fogão novo), dependendo da peça que estivesse faltando. Como teríamos que trocar uma peça, pagaríamos o valor mais caro. Minha mãe recusou o serviço e perguntou a alguns vizinhos se eles pagaram pela instalação. Resposta: todos não pagaram nada! Detalhe: o serviço foi feito pela mesma empresa. Meus pais ainda tentarem negociar um valor mais baixo, mas não conseguiram. Aí, minha mãe se revoltou. Ligou novamente para a assistência técnica e tentou falar com o gerente sobre o preço do serviço. Só que a atendente a informou que o gerente diria a mesma coisa. Minha mãe se revoltou coma situação. Depois de discutir com a atendente, ligou para o gerente da loja onde compramos o fogão e contou o caso. O gerente se prontificou em ajudá-la e, alguns minutos depois, a gerente (da assistência técnica) ligou. Mais uns 15 minutos de conversa e o impasse continuou. Cansada do estresse, mamãe desistiu de conversar com os técnicos. Mais tarde, o gerente ligou e nos informou que a CEG poderia fazer o serivço de graça e o preço da peça a ser trocada custava entre 2 e 5 reais!!

O resultado dessa confusão toda? Papai comprou a peça que faltava e instalou o fogão ainda há pouco. Tá funcionando direitinho e amanhã faremos o primeiro almoço nele, uma boa lasanha.


































terça-feira, novembro 09, 2004

Hora de rir um pouquinho...

Ai ai, dois posts em dois dias. Consegui operar um milagre! Mas não falarei sobre isso, vamos rir um pouco.

Rir, porque tem hora que a vida é cruel demais com a gente. Rir, porque chorar e se embrutecer fazem mal à saúde. É como diz a minha mãe: "Vou me estressar para quê? Eu morro e os problemas ficam."

Ela está certa. Acho que se todas as pessoas se preocupassem menos com os problemas, teríamos menos infartos no mundo.

Para relaxar, recomendo o site do Millôr no Uol. Gente, o Millôr Fernandes me rendeu umas boas risadas durante meia hora. Principalmente com as frases. Na parte dos links, o mais recente é um testezinho que os candidatos a piloto da Força Aérea Americana fazem. O candidato deve permanecer durante, no mínimo, dois minutos fazendo o teste. Para pessoas normais, o tempo de permanência é de 18 segundos. A permanência por mais de 18 segundos é considareada um fenômeno.

O tempo de permanência máximo que eu consegui foi de 29,83 segundos.

Na mesma parte de humor do Uol, também recomendo os sites do Laerte e do Angeli.

segunda-feira, novembro 08, 2004

Falta e Excesso

Este blog precisa de um post novo. O problema: não sei o que escrever. Pode ser falta de assunto ou excesso dele. Falta, porque não pensei em nada interessante. E excesso porque... Excesso? É, excesso.

Pensei em escrever sobre um monte de coisas. Pensei em escrever sobre todos os caras pelos quais me apaixonei ou sobre o pavor que tenho de baratas. Pavor que me fez desistir de ver um excelente filme, pular o sofá e me esconder na cozinha.

Ou ainda, sobre a mania de julgar as pessoas pela aparência, com direito a um poema do Gregório de Matos, no qual ele critica esse hábito. Ou sobre as eleições americanas, quando descobri que norte-americanos não sabem votar. Ou reclamar que o mundo aturará "for more years" do caubói-texano-nascido-na-Nova Inglaterra. Ou fazer um post xingando o cara que me atropelou com uma bicicleta. Ou contar detalhes banais da minha vida banal. Ou dissertar sobre a minha mediocridade. Ou resmungar que eu levo uma vida "bolseiro" demais, gostaria que um mago batesse com um cajado na minha porta, despertasse o "lado tûk" que tenho e me carregasse para o leste.

Ou eu poderia falar sobre a mesmice que domina o mundo da música. Alguém por favor me diga o nome de uma banda legal surgida nos últimos 10 anos. O Linkin Park não vale,a banda é fraca demais.

Ou poderia escrever sobre Harry Potter. Ou comentar a saída do Ministro da Justiça. Ou listar as minhas dez músicas favoritas do U2. Ou queixar-me do vestibular, monstro que encararei no domingo que vem. Ou chiar que "ninguém lê a droga deste blog, devo escrever mal pra caramba." Ou xingar a Anatel por aumentar as tarifas telefônicas. Ou discorrer sobre a preguiça que me corrói por dentro. Ou...

Opa! Ao ler este monte de "ou isto ou aquilo", acho que tenho um texto interessante. Quando lerem isso aqui, por favor, comentem. Eu preciso saber o que vocês pensam disto aqui. Será que tudo na vida que as pessoas fazem (inclusive eu, oras!) necessita dos elogios e crítica desfavoráveis dos outros?

E não se esqueçam de citar uma banda legal surgida nos últimos 10 anos, porque, até agora, eu não me lembro de nhenhuma...





Ps: Opa! Lembrei! Los Hermanos. Cabeça de gente velha é algo cômico.

quarta-feira, setembro 22, 2004

Três poemas

Ao dar uma olhadinha no livro de Literatura Brasileira que peguei na biblioteca, deparei-me com uma boa análise dos poemas do Drummond. Transcreverei três poemas dele que estão no livro, mais antes, comentarei um pouquinho os três. Aviso: não farei crítica literária, não é a minha intenção.

O primeiro é "Cidadezinha Qualquer". Se alguém souber o livro de onde o poema foi retirado, agradeço, e mando um pedaço de bolo de chocolate. Desde a primeira vez que o li, foi inevitável lembrar de Esmeraldas, ou melhor, Esmerroça, cidadezinha onde a Vanessa (Ilirïa) trabalha e vive. Pois bem: Van, esse poema é para você, de mineiro para mineiro, e saiba que a descrição do cidadão esmeraldino ficou hilária!!
Obs: Drummond é mineiro de Itabira. Ele também fez um poema sobre a cidade natal dele, chamado Confidência do itabirano. Qualquer dia posto o poema aqui.


Cidadezinha qualquer

Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar

Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.

Devagar... as janelas olham.

Eta vida besta, meu Deus.


O segundo, é "As sem - razões do amor". Está no livro "Corpo", de 1984. O poema mostra que o amor não possui motivações nem explicações complexas. Amor é amor e pronto,acabou. Acho que ele devia ser obrigatório em repertório de menino romântico que começa a namorar, juro que me derreteria se alguém recitasse este poema para mim. E ficaria mais feliz se o sujeito, depois de recitar o poema, me desse o Álbum Branco dos Beatles de presente.
Obs. irrelevante (ou não): hoje é dia dos amantes!


As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuca nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.


O último é o clássico "Mãos dadas". O Drummond o escreveu durante uma época conturbada, nos anos 40. O poema possui um tom meio pessimista, mas, no fundo, mostra que quando as pessoas unem-se, vencem qualquer coisa. A segunda estrofe é anti-escapista, fala que, por mais que esta vida seja uma bosta, ainda existem coisas boas e vale a pena viver.
Não tem nada a ver com o poema, mas lembrei agorinha de um pedaço de "Natália", da Legião Urbana: "Aescuridão ainda é pior que esta luz cinza/ Mas estamos vivos ainda".
Bem, vamos ao poema:


Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paiasagem vista da janela,
nãos distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.


Uma dúvida: não sei se este poema é do livro "Sentimento do Mundo" ou" A rosa do povo". Um pedaço de bolo para quem me der a resposta.


Melhor parar por aqui. Hoje é dia de supermercado. Um abraço a todos.


Ps: Dona Clauss, trate de abandonar esta tristeza. Sorria, porque a vida ainda é bela.

segunda-feira, setembro 20, 2004

Insônia e vestibular

Uhu!!! A Rede Globo resolveu ser legal com os insones!!! Ontem, passou "Quase Famosos" na Sessão de Gala! Pena que vi só da parte da overdose da Penny Lane até o final. Até que não fiquei muito chateada, aluguei o filme há umas semanas atrás.

Mudando completamente de assunto, farei vestibular mais uma vez. Alguns que me conhecem, perguntarão: "ela não fazia Engenharia?". Pois eu digo: verbo muito bem empregado; fazia, agora não faço mais. Resolvi trancar porque não aguentava mais o crescente sentimento de cursar uma faculdade sem estar realmente gostando dela. Então, no final do 4° período, decidi que iria mudar de curso. Decidi por Comunicação Social, uma coisa que tem a ver comigo. Bizarro foi ver a reação do povo da UFRJ, parecia que ninguém acreditava no que eu falava. Meu ex-orientador acadêmico não gostou muito, mas o coordenador do curso me desejou boa sorte. Alguns amigos também me desejaram a mesma coisa. Minha mãe, de certa forma, está me dando muito apoio, mas meu pai... Bem: meu pai, meio que fingiu um apoio, mais eu sabia que ele não concordara com a mudança. Pressentimento comprovado na última quarta feira, mais cedo ou mais tarde, ele soltaria um resmungo de contrariedade. Aliás, acho que ele está meio que torcendo o nariz porque as duas filhas dele prestarão vestibular para cursos de Humanas. Vai entender a cabeça das pessoas...

É engraçado. Os pais da gente que deveriam torcer para sermos pessoas honestas e não nos metermos em grandes encrencas, de repente querem um controle total das nossas vidas. Querem que sejamos aquilo que eles planejaram e não o que nós queremos. E se contrariamos os planos futuros deles, emburram, discordam e fazem cara feia ou chantagem emocional. O jeito é não ligar para os muxoxos dos genitores e seguir em frente. Sei que todos eles abrem um sorriso enorme no dia da formatura, quando estamos de beca e com um diploma na mão. No fundo, no fundo, eles desejam apenas a nossa felicidade.

Opa! Melhor parar por aqui. Tenho que estudar Literatura agora.

sábado, setembro 11, 2004

O que não pode acontecer num feriado

Depois da experiência terrível que tive neste último feriadão, resolvi listar algumas coisinhas que podem transformar um fim de semana prolongado em um pesadelo. Aí vão elas:

1- Engarrafamneto monstruoso para chegar ao seu destino final.
2- Dor de barriga massacrante no ônibus ou no carro. A situação piora quando você está a quilômetros do próximo posto de parada.
3- O carro enguiçar no meio da estrada.
4- Faltar água na casa no meio do feriado. Some isso a uma casa lotada e com pessoas que levam horas para tomar banho.
5- Ficar sem dinheiro no meio da viagem.
6- Passar mal durante o feriado inteiro.
7- Seus amigos brigarem no meio da viagem, deixando todo mundo chateado.
8- Chover durante o feriado inteiro e o tempo só melhorar quando se está indo embora.
9- Esquecer roupa de banho ou ficar menstruada e não poder ir à praia.
10- Perder a máquina fotográfica com todas as fotos ou pior que isto; na hora da revelação, as fotos não saírem.

Se alguém disser que não passou por, pelo menos, uma das situações acima, eu digo: você está mentindo.


Ps: Consegui fazer um post curtinho!!!!!

terça-feira, agosto 17, 2004

Tempo, perfeição, macacos, psicopatas e Bruce Lee (parte 1)

Devia ter escrito este post há muito mais tempo, só que não houve tempo disponível. Quando pensava em escrever, digitar e publicar este texto, sempre aparecia alguma coisa para fazer. Ou dormia antes de cogitar entrar na internet. Ou o Austregésilo, que é como carinhosamente batizei o meu pc, atrapalhava com aquela tela azul horrorosa. Ou tinha algo mais importante a fazer, como terminar uma carta para uma amiga de fora. Mas,desta vez, eu consegui; driblei o sono, a crise de sinusite, o programa do Jô, a carta por terminar. Decidi o assunto deste texto há tempos, será sobre cinema, assistia quatro filmes (sem dormir, rê rê rê) recentemente. Falarei um pouquinho sobre os três, um é recém lançado, o outro tem uns três anos e os dois últimos são mais antiguinhos.
O primeiro deles é Mulheres Perfeitas (adicionar nome em inglês e data da produção). Antes de falar sobre o filme, uma história. Posso dizer que a falta de segurança à noite foi um dos motivos para eu ter visto este filme. Sem enrolação e contando o caso logo: o Lucas (Heruoust), cara que posta no fórum da Valinor (site sobre Tolkien que eu leio), resolveu comemorar o aniversário dela num restaurante em Laranjeiras, há algumas semanas atrás. Durante a semana, tudo decidido, tudo confirmado, eu iria à comemoração. Iria, não fui. No sábado da festa, com a roupa já fora do armário e de unnha ajeitada, criou -se um caso aqui em casa. Minha mãe começou a se preocupar com o horário que ia sair daqui de Jacarepaguá, com a hora que eu ia chegar lá, com a hora da volta, com a possibilidade de eu sofrer um assalto e bateu o martelo. Eu não sairía e ponto final. Tentei argumentar, discutir, falar "que não ia acontecer nada", mas não deu certo. Logo depois, pensei: coração de mãe não se engana e se acontecesse algo de grave comigo? Durante alguns minutos, aceitei a sentença: mais um fim de semana em casa. Só que, um pouquinho depois, comecei a maquinar a idéia de ver um filme. Instantaneamente, peguei o jornal e abri para saber qual sessão ainda dava tempo de pegar no início. Logo depois, implorava para ir ao cinema. Consegui. Dado o sim, tomei um banho ultrarápido, troquei de roupa numa velocidade incrível, desci, torci para o ônibus não demorar (deu certo!) e nem para os sinais da Geremario Dantas atrapalharem (deu certo de novo!). Entrei no cinama já com o filme no início e relaxei; eu conseguira chegar à tempo e não perder nenhuma parte importante.
Ah! Sobre o filme? Tem Nicole Kidman, Mattew Broderick (tá mais velho, mais continua com aquela carinha de Ferris Buler) e Glenn Close. A história: Dona Nicole faz o papel de uma executiva toda poderosa de uma tv americana que cria programas novos, os mais bizarros possíveis. Só que uns probleminhas com um novo programa fizeram com que ela perdesse o emprego e ficasse com uma tremende crise nervosa. Resultado: ela, o marido eos filhos mudam para um subúrbio em Conecticut. Só que, todas as mulheres casasdas do bairro são esposas perfeitas. Perfeitas mesmo, com pele linda, bem arrumadas, cabelo impecável, educadas e extremamente obidientes a seus maridos. Estes felizes da vida com as donas de casa que pediram aos céus. Porém, o excesso de "certice"das moças é muito estranho, nenhum casal tem uma vida tão cor de rosa assim. A partir daí, se desenrola a hist;oria. O filme tem boas piadas, mas o roteiro é irregular e poderia ser melhorado,a idéia do filme é ótima. Ele deixa também alguns furos, que viu o filme sabe do que estou falando. Resumindo: é um filme mediano, daqueles feitos para distrair sua cabeça num final de tarde.
Conclusão: saí da sala de cinema um tantinho pensativa, vai que algum maluco convença os maridos mudarem suas esposas? E se começam a fabricar nanochips que permitem que as mulheres sejam controladas? Isso me deu um medo...
Opa! Contei parte do final do filme no parágrafo acima! Se quiserem saber do resto, vão ao cinema, que eu não estou a fim de estragar o resto da surpresa.
Já que este texto tá virando uma coisa gigante, escreverei mais dois comentando os outros três filmes. Juro que posto ainda nesta semana, se nada mais atrapalhar é claro!!!



Só para matar a curiosidade, adianto que os outros três filmes são Planeta dos Macacos, Operação Dragão e Louca Obcessão.

Ps: Preciso aprender a fazer pots mais curtos...




domingo, julho 18, 2004

Stop, look, read those words and make a list

Já era para ter atualizado este troço desde quarta feira. Isto aqui seria um post sobre o Dia Mundial do Rock, comemorado na última terça. Estava com tudo pensado, imaginei o rock como uma pessoa e até bolei um texto razoável. Então, devido aos afazeres diários não deu certo, deveria escrever o rascunho do post assim que ele foi pensado. O que escrever, se o que foi pensado anteriormente foi para o lixo?
A idéia: no fim de semana passado, um conhecido do fórum de que participo comemorou seu aniversário em Ponta Grossa, no Paraná. Como a verba por estas bandas de cá anda (muito) curta, o jeito foi divertir-me com os relatos do fim de semana da galera. Dentre as coisas curiosas que aconteceram por lá, dou de cara com a letra de Let's Get It On, do Marvin Gaye. Foi aí que bateu aquele sentimento de "droga, eu queria estar lá, eles se divertiram pra caramba!". Para quebrar este sentimento meio ruim, tratei de desencavar o cd do cantor e ouvi. Nunca foi tão legal ouvir Marvin Gaye, senti algo que não sentia a muito tempo. Então, em homenagem a todo mundo que se acabou na Dirhil's Party II, aí vai uma lista das dez músicas favoritas do Marvin Gaye. Aí vão elas:

1- How Sweet It Is (to be loved by you)
2- Let's Get It On
3- Ain't No Higer Mountain
4- It Takes Two
5- Stop, Look, Listen (to your heart)
6- What's Going On
7- You're All I Need To Get By
8- Can I Get A Witness
9- Ain't Nothing Like The Real Thing
10- I Heard It Through The Grapevine

Pronto, terminei. E ainda tá faltando música. Deixei umas duas que ele faz dueto com a Tami Terrell, as quais eu amo, de fora. Fazer o que? Listinhas são assim mesmo.

Fato irrelevante: eu fui a única a acertar a música de A Bela Adormecida num desafio de trilhas sonoras, numa festinha ontem no prédio onde resido. Em tempo: era Tchaikovski. (rolou uma cola para escrever o nome dele, rê, rê, rê!!!)*

*Cláudia, essa foi para você!!!!


Ps: o título ficou bisonho, mas foi o melhor que pensei.

quinta-feira, julho 08, 2004

Gente e coisas

Semana passada, aconteceu um monte de coisas que me fez lembrar de algumas pessoas. Para falar a verdade, sempre acontece algo que faz alguém vir a cabeça, como ouvir música. Por exemplo: basta eu ouvir Ana Carolina, que eu lembro da Aretha, uma das meninas que pega o ônibus da faculdade comigo, cantando "Eu quero te roubar para mim...". Contudo, ela não é a única pessoa que me vem a cabeça ao escutar qualquer música. Metallica; recordo-me da minha irmã, Luciana. U2; lembro da minha ex-professora de Inglês, a Kátia e da Tatiana, outra menina que conheci no ônibus da faculdade (ela é louca pelo Bono Vox). Pearl Jam; lembro da Carol, uma amiga, e do meu primo Iñaki (na ceia de Natal no ano passado, estava tocando o cd "Live In Two Legs"). Na hora em que escrevia o rascunho deste post, ouvia "November Rain" do Guns'n Roses e , ao mesmo tempo, lembrei de um monte de gente e da minha viagem para Minas no final do 2° grau.
E não são só as músicas, mais também as coisas que eu faço. Na sexta passada, resolvi tomar um copo de mate no almoço, o que não fazia à muito tempo. Acabei por lembrar do Henrique (Pandatur), falando que nunca tinha tomado mate de copinho! (lembrei agora da Betina dizendo que não é muito fã de mate de copo). Toda vez que eu ia à biblioteca e pegava o livro de Física 1 (o do Moyses Nussenvieg, estou com a entraga de um atrasada) lembro do Max, cara super gente boa que pega o ônibus comigo. Passei o fim de semana fora de casa e onde estava, tinha um gato siamês. Lembrei da Cíntia, que tem quatro gatos em casa, sendo que dois são siameses. Videokê (cantei em um no domingo); o antigo bairro onde morava. Todas as vezes que passo pela Barra; minha mãe, que detesta aquele lugar. Acabo de lembrar do Alf também, que disse uma vez: "Fronteira do Rio de Janeiro é a Estrada do Joá." Bolo de chocolate; a Aline e a Andréia, que amam o bolo que a minha mãe faz.
Se eu continuar a relação entre coisas e pessoas, este post vai ser maior, é que veio mais gente na mente. Mas será que alguém lembra de mim quando faz ou diz algo?



Estou lendo Fernando Pessoa novamente. É um autor genial, terminei de ler os poemas de um dos heteronômios dele, Alberto Caeiro. Bem, no livro que estou lendo, vêm os poemas do Ricardo Reis, outro heteronômio dele. E segundo a biografia dele criada pelo Pessoa, o cara viveu no Brasil. Sabendo disso, fiz uma associação bizarra, que resultou em uma paródia de um trecho de um poema do Arcadismo (se não sabem o que é Arcadismo, tratem de pegar os livros de Literatura). Sigam o tosco raciocínio: o estilo dos poemas do Ricardo Reis era um pouco paraceido com o de um poeta arcadista (se bem que o estilo do Alberto Caeiro é mais bucólico); o primeiro poeta arcadista que veio à mente foi o Tomás Antônio Gonzaga. O sujeito escreveu um livro de poemas chamado "Marília de Dirceu". Marília rima com Brasília, e tem um Dirceu lá; o José Dirceu, ministro da Casa Civil. No final, saiu uma paródia com os dois primeiros versos da Lira I, 1° estrofe que ficou assim:

Brasília do Zé Driceu

Eu, em Brasília, não sou nenhum banqueiro.
Que viva de pedir ou roubar dinheiro alheio.

Depois dessa, Tomás Antônio Gonzaga deve ter dado piruetas no túmulo. Mas para quem escreveu um poema crítico na época, até que ele deve ter rido um pouquinho lá em cima.



Em tempo: falei em videokê e esqueci de dizer que cantei "Imagine" 4 vezes (no fim de semana) e tirei a nota máxima em todas elas.

quinta-feira, julho 01, 2004

Explicando...

Para os 28 sujeitos que leram o blog antigo e também para os que não leram, uma explicação. Mudei o diretório que hospedava o meu blog, porque ele andava "comendo" partes dos meus posts na hora em que eram publicados. Como o fato me irritou um pouco, tratei de procurar um novo diretório. Consegui. Passei as messagens antigas para o blog novo, mexi em algumas e voilá! Um blog novinho saindo do forno.
Gostaram? Detestaram? Comentem! Desde já eu agradeço!

Ps: Aproveitei para mudar o nome também.

quarta-feira, junho 30, 2004

Pios na madrugada

Minha insônia foi muito bem recompensada hoje de madrugada. Acordei pensando que já eram 5 da manhã. Ledo engano, ainda eram 2:30. Cochilei, acordei com o barulho da TV e, meio sonolenta, fui para a sala. Encontrei minha irmã sentada no sofá assistindo a um filme. Ou melhor: um clássico! Falo de "Os Pássaros",de 1966, dirigido pelo Alfred Hitchcock. Como eu já sabia que que este filme ia passar de madrugada, tratei de lutar contra os últimos resquícios de sono e vê-lo. E que filme!

Para quem não conhece, aí vai a história: em uma cidadezinha litorânea no norte da Califórnia, todas as aves da região começam a agir de uma forma muito estranha. Ou seja, atacando as pessoas. A coisa legal do filme é que ele é quase um suspense, está mais para um filme de terror. Contudo, não é aquele do tipo "sangue para todo lado", é um filme de terror psicológico, daqueles que te deixam cabreiro depois do fim. Você não sabe a hora em que os pássaros vão atacar e, na hora do ataque, o desespero das pessoas é agoniante até para quem vê o filme. Resumindo, ele dá medo, além de ter um final que me deixou coma pulga atrás da orelha. O roteiro é bem escrito, prende a atenção; além disso o elenco conta com a Jessica Tandy, que devia ter na época uns 50 anos.

Só posso dizer que as conseqüências da madrugada cinematográfica foram um baita sono na biblioteca e um olhar meio estranho para o bando de urubus que vi hoje na janela do ônibus.

E por falar em urubus, espero que ocorra um ataque em massa deles, hoje no Maracanã. E em cima do time do Santo André.


segunda-feira, junho 28, 2004

Coisas para se fazer quando o sono vai embora

Semana passada andei perdendo o sono. O motivo? Vários, o principal foi as provas da faculdade. E enquanto o sono não vinha, pensei em algumas coisas para se fazer até que ele chegue, mesmo que Tio Morfeu venha para te abraçar lá pelas quatro da manhã. Aqui vão elas, mas você pode ter o seu próprio método para fazer o sono voltar.

Ler um livro
Sabe aquele livro excelente que você não tem tempo de terminar de dia? Leia-o à noite! Contudo, tenha o cuidado de ter um marcador de páginas por perto, para saber em que parte parou. O risco: dormir no meio do final do último capítulo, em cima do livro, que vai acordar todo babado.

Ficar no computador
Internet mais barata com a sua falta de sono são uma ótima combinação. Aproveite para baixar todos os programas e músicas que você quer, leia todos os seus e-mails e veja todos os sites que quer visitar. Se não quiser ficar na internet, que tal virar aquela fase daquele jogo complicadíssimo?

Escrever uma carta
Essa funciona! Testada e aprovada por mim na última sexta-feira. Mas pode ser poesia, post para um blog, redação da escola, cola para prova, diário, lista de compras, e por aí vai...

Comer
Assalto à geladeira de madrugada é de lei! Fazer miojo ou sanduba também é legal. O problema é: se exagerar na comida, a insônia continua.

Ver tv
Acharam que a opção clássica dos insones (depois do remedinho para dormir, é claro) ia ficar de fora??? Claro que não! Se você tem tv à cabo, beleza! Caso contrário, o SBT passa uns filmes maneirinhos. A Globo de vez em quando capricha na seleção da madrugada, dia desses passou "Aconteceu Naquela Noite". Pena que eu não pude ver, tive que acordar cedo no dia seguinte. Contudo, teve uma vez que consegui ver "Festim Diabólico" (bom filme do Hichtcock, recomendo), mas não consegui ver o final, que ficou para uma outra oportunidade quando na seção de filmes organizada por alguns amigos meus.

Beber leite morno
Se não quiser utilizar nehuma das opções acima, o conselho de vó tá valendo. Então, beba um copo de leite morno e vá dormir criatura!

Se alguém tiver mais idéias do que se fazer durante a insônia, aceito sugestões.


terça-feira, junho 01, 2004

Good times, bad times

Se dissesse que a uns 5 anos atrás, eu imagiava a situação que vivo agora, estaria mentindo. É sério! Em 1999, era uma aluna do 1° ano do ensino médio, fã dos Backstreet Boys e que chegava em casa desespereda para ver o seriado favorito. Certeza, só tinha o curso técnico escolhido, mas nem eu mesma sabia se continuaria na área optada. Olho para hoje e vejo que não sou a mesma pessoa que era há cinco anos. Ninguém é. Evoluímos ou regredimos, dependendo das experiências que passamos. Não gosto mais dos Backstreet Boys, não fico me desesperando ao perder o seriado favorito e convivo com pessoas completamente diferentes do que convivia anteriormente. Até o jeito de vestir é diferente, eu revi os meus conceitos, não estava afim de tornar-me uma pseudo patricinha, não combina comigo. Parei de perseguir a atenção dos populares, os esquisitos da classe, aqueles que ninguém liga muito são mais interessantes. Outra coisa legal que descobri: nem sempre as pessoas que você conhece durante anos são as que significam alguma coisa para você ou eu. E as que realmente importam, podemos conhecer a pouco tempo ou as conheceu de um modo diferente, como num fórum. Isso era algo que nem passava pela minha cabeça aos 16 anos, tinha um mundinho fechado, onde queria que nada mudasse. Mas acho que também fiz coisas interessantes neste tempo, coisas que hoje fazem parte do estilo de pessoa que eu sou. Falando a verdade, nem imagino como estarei daqui a 5 anos. E melhor não planejar e esperar o que o futuro reserva para nós, seja algo bom ou ruim.

domingo, maio 30, 2004

Para Acordar

Quase cinco da manhã. Em um dia normal eu estou acordando nesta hora. E com o rádio ligado. Depois de ver "Alta Fidelidade" esta noite (recomendo o filme, é ótimo) acabei tendo uma idéia e resolvi fazer uma lista das sete músicas que me fazem ficar bem disposta ao acordar. Aí vai a lista:

1. Cena de Cinema, Lobão:
Ela me lembra a época da 8ª série em que, aos domingos, volta e meia acordava com ela tocando nos meus ouvidos. A música é uma das primeiras da carreira do cantor de "Vida Bandida".

2. Boemian Rhapisody, Queen:
Essa todo mundo conhece. Ao ouvi-la pela manhã, inevitavelmente tenho que aumentar um pouco o som. Cantar está fora de cogitação, principalmente quando se tem uma irmã que ao ouvir a minha voz só falta me defenestrar do sétimo pavimento.

3. Friday I'm In Love, The Cure:
Confesso que não gostava muito desta banda, a alguns anos atrás. Mas ao prestar atenção na letra, passei a gostar da música e da banda também. Ouvindo no dia certo, é capaz de me deixar nas nuvens.

4. With For Without You, U2:
Essa é boa para acordar com alguém ao lado, abraçadinho. Mas como ainda não desfruto deste privilégio, ouço desacompanhada mesmo.

5. Smoke in the Water, Deep Purple:
Só de ouvir o solo do Richie Blakmore, esqueço até que tenho prova às oito da manhã.

6. Summer'68, Pink Floyd:
Pra quem só conhece "Time" do excelente disco "Dark Side Of The Moon" de 1973, aqui vai uma do disco "Atom Heart Mother", que por sinal ainda não ouvi inteiro. Tem um piano que é uma graça e me lembra muito as manhãs chuvosas.

7. Livin'On A Prayer, Bon Jovi:
Bem farofa essa, não? Mas ouvida pela manhã é uma boa pedida para cantar no chuveiro.

Fico por aqui. E ainda tô achando que está faltando música nesta lista.

terça-feira, maio 25, 2004

Terapia do tanque

Todo mundo já ouviu aquela frase "Vá procurar um tanque de roupa para lavar" , quando uma pessoa dá um piti ou faz algo meio idiota. E o que a tal frase tem a ver comigo? Deixe que eu explico: depois de uns dois fins de semana chuvosos aqui no Rio, aproveitando que não pude ir a faculdade ontem, resolvi desencalhar a roupa suja que estava acumulada em um certo cantinho do meu quarto e que rende algumas pequenas rusguinhas entre eu e minha mãe. Encamnhei-me para o terraço, separei as roupas brancas das coloridas (Rachel Green não se lembrou disso em um episódio de "Friends" e teve todas suas roupas brancas ficando rosas por causa de uma meia vermelha.) e comecei o trabalho. Engraçado que durante todo o tempo em que fui fazendo isto, fiquei pensando em um monte de coisas, tipo contas para pagar, provas que vou fazer, coisas para realizar... e por aí vai. Tinha começado mei chateada com algumas coisas e terminei a lavação de roupa suja bem, com o espírito leve e o fato acabou dando-me uma ótima idéia para escrever este texto aqui. Acabei percebendo que lavar roupa é uma terapia interssante. Você descarrega toda as coisas ruins naquela calça jeans toda suja de lama e termina mais tranqüilo e com a calça limpa. E mesmo se você estiver de bem humorado (eu nunca vi ninguém lavar roupa de bom humor) acaba pensando em coisas legais e é bom colocar uma musiquinha para não tornar as coisas piores. Acho que tá na hora de tirar a roupa do varal. Depois desse texto inteiro, acho que entendi a expressão "roupa suja se lava em casa".

PS: Esqueci de dizer que fiz isto tudo sem sabão em pó!

sábado, maio 22, 2004

Renasce uma estrela (ou maior e sem cortes!)

Desculpem, caros leitores, mas não resisti. A idéia nasceu, cresceu, virou uma adolescente birrenta (daquelas que fazem de tudo para chamar a atenção) e eu tive que atender as exigencias dela. Resultado: criei um blog. Pretendo colocar aqui minhas impressões sobre as coisas boas e ruins da vida, sugerir bons discos, bons livros e bons filmes e falar o que vier na cabeça. Espero que gostem. Se gostarem, aceito os elogios, caso contrário, também aceito as críticas, afinal elas fazem parte do processo do grande aprendizado do viver.
Agora chega de bla bla bla, contarei algumas coisinhas sobre mim. Nome: Flavia Vianna Idade: 21 anos (mas com cara e cabeça de 18) Onde moro: No Rio de Janeiro, apesar de ter nascido em São Paulo O que faço da vida: Estudo Eng. Civil na UFRJ O que gosto de fazer: Ler, ouvir música, entrar na internet, encontrar amigos(quando dá), dormir, ver filmes(seja no cinema ou na TV). Bem é só isso. E eu prometo que este troço será atualizado religiosamente!!

Ps: Astronomy Domine é uma música do Pink Floyd, que está no primeiro disco o "The Pipper Gates of Down" E podem me chamar de "poser" ou qualquer coisa do estilo, eu ainda não ouvi a música...