sexta-feira, outubro 13, 2006

Bonequinhos virados de cabeça para baixo

Nossa! Há séculos não escrevo aqui. O último post fiz na casa da Mari, após uma campanha de RPG e antes de ir embora. E muita coisa mudou desde aquela época.

Há dez anos atrás, na 7ª série, tive uma excelente professora de história. Jurema era o nome dela. Nem sei se ela ainda dá aulas na E.M. Barcelona, mas isso não vem ao caso.

Quando ela falava sobre revoluções, desenhava um bonequinho (daqueles de palito) de cabeça para baixo. Um simples bonequinho de cabeça para baixo. Um simples boneco, significando que as coisas não eram mais as mesmas, nada voltaria a ser como antes, mudanças acontecendo.

E se pedissem para desenhar algo relacionado a minha vida hoje, eu faria um bonequinho de cabeça para baixo.

Por quê? Porque não sou mais a mesma pessoa que escreveu o post abaixo meses atrás. Tal como em uma revolução rápida e violenta, em uma semana repensei muito a minha vida e o meu modo de agir. Aliás, minha recepção a certas notícias me surpreendeu. E quando isto acontece, significa que alguma coisa mudou. E mudou para valer.

Faculdade muda a cabeça das pessoas. Mas para quem já passou dois anos em uma, desta vez as coisas foram rápido demais. Existe uma monte de sentimentos e ações querendo sair daqui de dentro, querendo explodir. E eu tenho que contê-los, controlá-los, mantê-los numa sala com paredes de concreto reforçadas e cobertas com chumbo.

Caso eu me descontrole, uma reação em cadeia de conseqüências imprevisíveis acontecerá. E nem quero saber quais serão os resultados.

Porém, nessa reflexão toda descobri uma coisa: sei exatamente como é o "lado negro da minha força" e seria muito bom deixá-lo quietinho.

Nenhum comentário: