terça-feira, agosto 30, 2005

Um monte de coisas - Parte 1

Protelar nunca é uma coisa boa. Protelei escrever aqui durante uma semana e, no final, tenho um monte de assuntos para falar. Resolvi dividir este post em duas partes. A primeira está aí, senhores; a segunda, eu posto amanhã ou daqui a alguns dias.

1. Prometi falar sobre "As Cidades Invisíveis", do Ítalo Calvino. Pois digo: a história é maravilhosa e faz a gente sonhar. Imaginei-me em cada uma das cidades descritas. Calvino, no livro, não fala só dos aspectos físicos, as descrições de cada cidade. Ele também trata dos aspectos morais, sociais e das impressões que estas cidades causam nos viajantes.
Dado interessante: todas as cidades têm nomes femininos. Será que as mulheres são como as cidades do livro, inconstantes e cheias de surpresas? No futuro, espero fazer uma melhor análise do assunto.
Detalhe: surpreendente saber quem traduziu o livro: Diogo Mainardi, aquele mala-sem-alça que aponta todos os problemas do Brasil, mas nunca dá uma solução concreta para eles. Talvez seja a única coisa decente que ele fez na vida, pelo menos eu acho.

2. Farei aqui agradecimentos eternos à Thaís. Se não fosse ela, eu ainda estaria sem monitor e, conseqüentemente, sem escrever aqui e sem ter notícias do povo dos fóruns.

3. Mensalão e escândalos políticos: isto merece um post à parte, pois são muitas coisas para comentar.

4. Há grandes possibilidades de eu fazer a prova da UFF. Espero que, no ano que vem, eu esteja em alguma faculdade, cursando História. Contudo, meu sonho é passar quatro ou cinco anos indo para Niterói todos os dias.

5. Para os que sonham com fama e fortuna fáceis ou querem ter direito a uns 15 minutos de fama: em setembro começam as inscrições para o BBB 6. Confissão: eu já pensei em me inscrever para um Big Brother. Mas não vou. Existem outras coisas mais importantes na minha vida do que fama e dinheiro.

terça-feira, agosto 09, 2005

Amor e poesia

Há uns meses atrás, eu escrevi essa poesia. Confesso que criei muita coragem para tornar público um sentimento que ainda está dentro de mim.

De uma certa forma, sinto que fazemos a mesma coisa.
Não usamos as mesmas roupas, mas sinto que eu sou você e você é eu.
Sentamos no mesmo lugar, mas em dimensões diferentes.
Talvez estejamos aspirando o mesmo ar sujo,
Ou desejando estar em algum lugar limpo e tranqüilo.
Eu vejo teu mundo através dos teus olhos
E você enxerga minha vida através dos meus.
Observamos as mesmas estrelas agora?
Ou olhamos para o mesmo futuro através de passados diferentes?
De uma certa forma, sinto que fazemos os mesmos movimentos.
Ou talvez seja uma alucinação dentro de nossas cabeças.


Pois é. Às vezes somos capazes de fazer coisas das quais sempre duvidamos. Escrevi esta poesia pensando em uma certa pessoa. Por causa dela, fui à UFRJ há uns meses atrás. Consegui vê-lo de longe e andar por onde ele anda todos os dias me deixou muito feliz.

Depois de ler o final do sexto livro do Harry Potter, entendi uma coisa: esperar não custa nada e nem dói tanto assim. Mas algo me diz que um dia ficaremos juntos.

Vá entender cabeça de mocinhas platônicamente apaixonadas...