Já era para ter atualizado este troço desde quarta feira. Isto aqui seria um post sobre o Dia Mundial do Rock, comemorado na última terça. Estava com tudo pensado, imaginei o rock como uma pessoa e até bolei um texto razoável. Então, devido aos afazeres diários não deu certo, deveria escrever o rascunho do post assim que ele foi pensado. O que escrever, se o que foi pensado anteriormente foi para o lixo?
A idéia: no fim de semana passado, um conhecido do fórum de que participo comemorou seu aniversário em Ponta Grossa, no Paraná. Como a verba por estas bandas de cá anda (muito) curta, o jeito foi divertir-me com os relatos do fim de semana da galera. Dentre as coisas curiosas que aconteceram por lá, dou de cara com a letra de Let's Get It On, do Marvin Gaye. Foi aí que bateu aquele sentimento de "droga, eu queria estar lá, eles se divertiram pra caramba!". Para quebrar este sentimento meio ruim, tratei de desencavar o cd do cantor e ouvi. Nunca foi tão legal ouvir Marvin Gaye, senti algo que não sentia a muito tempo. Então, em homenagem a todo mundo que se acabou na Dirhil's Party II, aí vai uma lista das dez músicas favoritas do Marvin Gaye. Aí vão elas:
1- How Sweet It Is (to be loved by you)
2- Let's Get It On
3- Ain't No Higer Mountain
4- It Takes Two
5- Stop, Look, Listen (to your heart)
6- What's Going On
7- You're All I Need To Get By
8- Can I Get A Witness
9- Ain't Nothing Like The Real Thing
10- I Heard It Through The Grapevine
Pronto, terminei. E ainda tá faltando música. Deixei umas duas que ele faz dueto com a Tami Terrell, as quais eu amo, de fora. Fazer o que? Listinhas são assim mesmo.
Fato irrelevante: eu fui a única a acertar a música de A Bela Adormecida num desafio de trilhas sonoras, numa festinha ontem no prédio onde resido. Em tempo: era Tchaikovski. (rolou uma cola para escrever o nome dele, rê, rê, rê!!!)*
*Cláudia, essa foi para você!!!!
Ps: o título ficou bisonho, mas foi o melhor que pensei.
domingo, julho 18, 2004
quinta-feira, julho 08, 2004
Gente e coisas
Semana passada, aconteceu um monte de coisas que me fez lembrar de algumas pessoas. Para falar a verdade, sempre acontece algo que faz alguém vir a cabeça, como ouvir música. Por exemplo: basta eu ouvir Ana Carolina, que eu lembro da Aretha, uma das meninas que pega o ônibus da faculdade comigo, cantando "Eu quero te roubar para mim...". Contudo, ela não é a única pessoa que me vem a cabeça ao escutar qualquer música. Metallica; recordo-me da minha irmã, Luciana. U2; lembro da minha ex-professora de Inglês, a Kátia e da Tatiana, outra menina que conheci no ônibus da faculdade (ela é louca pelo Bono Vox). Pearl Jam; lembro da Carol, uma amiga, e do meu primo Iñaki (na ceia de Natal no ano passado, estava tocando o cd "Live In Two Legs"). Na hora em que escrevia o rascunho deste post, ouvia "November Rain" do Guns'n Roses e , ao mesmo tempo, lembrei de um monte de gente e da minha viagem para Minas no final do 2° grau.
E não são só as músicas, mais também as coisas que eu faço. Na sexta passada, resolvi tomar um copo de mate no almoço, o que não fazia à muito tempo. Acabei por lembrar do Henrique (Pandatur), falando que nunca tinha tomado mate de copinho! (lembrei agora da Betina dizendo que não é muito fã de mate de copo). Toda vez que eu ia à biblioteca e pegava o livro de Física 1 (o do Moyses Nussenvieg, estou com a entraga de um atrasada) lembro do Max, cara super gente boa que pega o ônibus comigo. Passei o fim de semana fora de casa e onde estava, tinha um gato siamês. Lembrei da Cíntia, que tem quatro gatos em casa, sendo que dois são siameses. Videokê (cantei em um no domingo); o antigo bairro onde morava. Todas as vezes que passo pela Barra; minha mãe, que detesta aquele lugar. Acabo de lembrar do Alf também, que disse uma vez: "Fronteira do Rio de Janeiro é a Estrada do Joá." Bolo de chocolate; a Aline e a Andréia, que amam o bolo que a minha mãe faz.
Se eu continuar a relação entre coisas e pessoas, este post vai ser maior, é que veio mais gente na mente. Mas será que alguém lembra de mim quando faz ou diz algo?
Estou lendo Fernando Pessoa novamente. É um autor genial, terminei de ler os poemas de um dos heteronômios dele, Alberto Caeiro. Bem, no livro que estou lendo, vêm os poemas do Ricardo Reis, outro heteronômio dele. E segundo a biografia dele criada pelo Pessoa, o cara viveu no Brasil. Sabendo disso, fiz uma associação bizarra, que resultou em uma paródia de um trecho de um poema do Arcadismo (se não sabem o que é Arcadismo, tratem de pegar os livros de Literatura). Sigam o tosco raciocínio: o estilo dos poemas do Ricardo Reis era um pouco paraceido com o de um poeta arcadista (se bem que o estilo do Alberto Caeiro é mais bucólico); o primeiro poeta arcadista que veio à mente foi o Tomás Antônio Gonzaga. O sujeito escreveu um livro de poemas chamado "Marília de Dirceu". Marília rima com Brasília, e tem um Dirceu lá; o José Dirceu, ministro da Casa Civil. No final, saiu uma paródia com os dois primeiros versos da Lira I, 1° estrofe que ficou assim:
Brasília do Zé Driceu
Eu, em Brasília, não sou nenhum banqueiro.
Que viva de pedir ou roubar dinheiro alheio.
Depois dessa, Tomás Antônio Gonzaga deve ter dado piruetas no túmulo. Mas para quem escreveu um poema crítico na época, até que ele deve ter rido um pouquinho lá em cima.
Em tempo: falei em videokê e esqueci de dizer que cantei "Imagine" 4 vezes (no fim de semana) e tirei a nota máxima em todas elas.
E não são só as músicas, mais também as coisas que eu faço. Na sexta passada, resolvi tomar um copo de mate no almoço, o que não fazia à muito tempo. Acabei por lembrar do Henrique (Pandatur), falando que nunca tinha tomado mate de copinho! (lembrei agora da Betina dizendo que não é muito fã de mate de copo). Toda vez que eu ia à biblioteca e pegava o livro de Física 1 (o do Moyses Nussenvieg, estou com a entraga de um atrasada) lembro do Max, cara super gente boa que pega o ônibus comigo. Passei o fim de semana fora de casa e onde estava, tinha um gato siamês. Lembrei da Cíntia, que tem quatro gatos em casa, sendo que dois são siameses. Videokê (cantei em um no domingo); o antigo bairro onde morava. Todas as vezes que passo pela Barra; minha mãe, que detesta aquele lugar. Acabo de lembrar do Alf também, que disse uma vez: "Fronteira do Rio de Janeiro é a Estrada do Joá." Bolo de chocolate; a Aline e a Andréia, que amam o bolo que a minha mãe faz.
Se eu continuar a relação entre coisas e pessoas, este post vai ser maior, é que veio mais gente na mente. Mas será que alguém lembra de mim quando faz ou diz algo?
Estou lendo Fernando Pessoa novamente. É um autor genial, terminei de ler os poemas de um dos heteronômios dele, Alberto Caeiro. Bem, no livro que estou lendo, vêm os poemas do Ricardo Reis, outro heteronômio dele. E segundo a biografia dele criada pelo Pessoa, o cara viveu no Brasil. Sabendo disso, fiz uma associação bizarra, que resultou em uma paródia de um trecho de um poema do Arcadismo (se não sabem o que é Arcadismo, tratem de pegar os livros de Literatura). Sigam o tosco raciocínio: o estilo dos poemas do Ricardo Reis era um pouco paraceido com o de um poeta arcadista (se bem que o estilo do Alberto Caeiro é mais bucólico); o primeiro poeta arcadista que veio à mente foi o Tomás Antônio Gonzaga. O sujeito escreveu um livro de poemas chamado "Marília de Dirceu". Marília rima com Brasília, e tem um Dirceu lá; o José Dirceu, ministro da Casa Civil. No final, saiu uma paródia com os dois primeiros versos da Lira I, 1° estrofe que ficou assim:
Brasília do Zé Driceu
Eu, em Brasília, não sou nenhum banqueiro.
Que viva de pedir ou roubar dinheiro alheio.
Depois dessa, Tomás Antônio Gonzaga deve ter dado piruetas no túmulo. Mas para quem escreveu um poema crítico na época, até que ele deve ter rido um pouquinho lá em cima.
Em tempo: falei em videokê e esqueci de dizer que cantei "Imagine" 4 vezes (no fim de semana) e tirei a nota máxima em todas elas.
quinta-feira, julho 01, 2004
Explicando...
Para os 28 sujeitos que leram o blog antigo e também para os que não leram, uma explicação. Mudei o diretório que hospedava o meu blog, porque ele andava "comendo" partes dos meus posts na hora em que eram publicados. Como o fato me irritou um pouco, tratei de procurar um novo diretório. Consegui. Passei as messagens antigas para o blog novo, mexi em algumas e voilá! Um blog novinho saindo do forno.
Gostaram? Detestaram? Comentem! Desde já eu agradeço!
Ps: Aproveitei para mudar o nome também.
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