quarta-feira, outubro 26, 2005

Semiretrospectiva

Me dei conta que o fim do ano está próximo devido a três coisas:

1. O cartão de confirmação da UFF chegou na segunda;
2. Falta menos de dois meses para meu aniversário;
3. Comecei a refazer a guirlanda de Natal hoje e preciso comprar um festão verde.

Realmente, o fim do ano me lembra três coisas: aniversário, Natal e Ano Novo. Três festas de uma tacada só, uma semana de diferença entre as três. Talvez dê uma festa de aniversário, acho que tenho muitos motivos para comemorar este ano. Ai ai, detesto planos antecipados, prefiro pensar no assunto em dezembro.

Muita gente que conheço está namorando. Dia desses, me peguei torcendo para minha irmã não namorar? Peraí, logo eu, crismada no domingo passado, torcendo pela infelicidade dos outros? Coisa feia, não?? Sim, muito feia. Só sei que, às vezes, me dá uma pontinha de tristeza em ver um monte de gente junta e eu, sozinha. Poxa, será que eu sou a "monstra da lagoa negra" ou tenho um monte de defeitos insuportáveis?

Querem saber? Chega dessa ladainha. Prefiro acreditar na frase de um conhecido meu. Ele disse: "quando as coisas têm que acontecer, elas acontecem". Isso recnforta o meu espírito e me deixa menos desencanada.


Cd recomendado da semana: 4, dos Los Hermanos. O disco é lindo, é muito bom e prova que os caras são muito melhores que Anna Júlia.

sábado, outubro 01, 2005

Velhas manias

Incrível como eu continuo com a velha mania de estimar os meus defeitos. E de achar que todo mundo é falso comigo, que todos fingem que me adoram, que as pessoas simplesmente me aturam. E de me achar, chata, insuportável, fingida, pessoa pré-fabricada, sonsa, dissimulada, covarde e por aí vai.

Sério, um dos meus sonhos era ser telepata. Por quê? Oras, porque eu adoraria saber o que os outros pensam de mim. Sempre acho que os outros mentem ao meu respeito, quando falam de mim. Ou sempre escondem alguma coisa de mim. Ou esquecem de citar os detalhes sórdidos, os defeitos da estátua grega. Ou ainda: será que sou eu que não dou liberdade suficiente para os outros se abrirem comigo? Ou eles não confiam em mim? Ou sou eu que não confio em mim mesma? Ou o problema sou eu e não os outros?

Cada dia que passa, percebo que sei mais dos meus defeitos do que das minhas qualidades.